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Festival do Café de Serra Negra 2024

Dias 24-25-26/05/2024

Serra Negra realiza “3º Festival do Café” para apresentar os cafés de alta qualidade produzidos na região

De 24 a 26 de maio, Serra Negra realiza um grande evento de valorização dos cafés especiais da região: o Festival do Café de Serra Negra, organizado pela Prefeitura de Serra Negra, Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap) e Visit Serra Negra. Com características genuínas, o produto da região vem se destacando entre os cafés especiais do Brasil, principalmente por sua doçura extra, o que gera a brincadeira que já foi adoçado no pé, e tem conquistado prêmios nos principais concursos do país.

O evento, já em sua terceira edição, tem como objetivo principal divulgar os cafés especiais do Circuito das Águas Paulista, sua evolução nos últimos anos, ensinar o público a tomar e degustar cafés de qualidade, deixando aos poucos o café “extra forte” para dar lugar a um novo aprendizado. Bem como tornar o produto reconhecido por suas características e propriedades únicas, o que tem sido tema de pesquisas científicas e deu início a um processo para obter indicação geográfica – IG.

Essa classificação é concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e mostra, sobretudo, que um local ou região tem reputação por produzir um determinado produto, cuja tipicidade e notoriedade ganharam fama. A tradição, o modo de fazer e as características naturais do ambiente influenciam na qualidade final. Mais conhecida no mundo do vinho, a Indicação Geográfica (IG) é um selo que reconhece uma área de vinha determinada, dentro de um país e pela sua qualidade diferenciada, é o caso, por exemplo do “Vinho do Porto”, de Portugal e da “Champagne”, da região de Champagne, na França. A indicação geográfica é um processo que reúne várias contribuições, sendo um reconhecimento nacional e internacional, de que aquele produto é único e possui características únicas. 

O café é sem dúvida um dos produtos identitários de Serra Negra, ligado a história de formação da cidade, e que avança cada vez mais como produto Premium. Na última década, o Circuito das Águas Paulista notadamente migrou do café de commodity para o café especial, impulsionado também pelo movimento mundial da segunda e terceira ondas do café. A decisão tem dado bons frutos e já desdobra em cafés premiados, de altíssima qualidade para o consumidor, melhor rentabilidade para os produtores, sustentabilidade para um café de montanha, com características de topografia e relevo e no desenvolvimento de produtos associados, um deles é o turismo de experiência, que incrementa a produção agrícola e valoriza ainda mais o café da região.

Quem visitar o festival vai conhecer de perto esse universo dos cafés do Circuito das Águas Paulista, seus produtores, a maioria associados à Acecap – Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista, que foi criada em 2018 para unir esforços dos produtores em busca de mais qualidade do café e promover essa riqueza do café especial produzido na região, e por meio do festival, promover e oferecer essa experiência para conhecer o produto. 

De acordo com dados da Acecap, a região reúne hoje 1.800 produtores, com 7 mil hectares de plantação de café, colheita média de 192 mil sacas de 60 quilos, cuja produtividade chega a 30 sacas por hectare. O resultado vem em sua maioria de pequenas e médias propriedades, muitas vezes lideradas por mulheres cafeeiras, com até 50 hectares de produção, o que resulta em um café de produção familiar, muito bem cuidado em todas as suas etapas e com muita tradição, passada de geração em geração, alguns chegando à quinta ou sexta geração, especialmente de imigrantes italianos que se instalaram nas fazendas de café da região no século XIX. Há também uma nova onda de cafeicultores, que vieram à região atraídos pela qualidade de vida, vocação agrícola e características produtivas.

De visitas guiadas às fazendas até lugares charmosos para degustar o “queridinho” dos brasileiros, o Circuito das Águas Paulista é um bom destino para experiências turísticas com café.

A região é apontada como ideal para o cultivo do produto, por conta do solo e altitude, melhoramento de variedades advindo das pesquisas do IAC – Instituto Agronômico, além de amplitude térmica com diferentes temperaturas (calor de dia e frio à noite) dentro de uma estabilidade equilibrada, que valoriza a maturação da fruta e resulta na principal característica do Café do Circuito da Águas Paulista, a doçura acentuada e marcante. “Diferente de qualquer região do Brasil, nosso café tem uma doçura aguçada, que se brinca por aqui que o açúcar é colocado no pé de café”, explica a presidente da Acecap, Silvia Fonte, que é proprietária do Sítio São Roque e se dedica a expansão do café orgânico entre os cafés especiais, tendência também em alta na região.  

De acordo com o barista e mestre em torra, Fernando Gomes Moreira, que atua com os cafés da região há 9 anos e acompanha toda essa evolução, o Circuito das Águas Paulista tem clima e altitude favoráveis à produção de um café privilegiado, que chega ao auge de suas características com o desenvolvimento do cultivo de cafés especiais na região, com esse movimento de transição por um café de maior qualidade. De acordo com estudiosos, a soma do terroir da região e a elevação do nível do mar são fatores diferenciais e que se destacam na qualidade do café do Circuito das Águas Paulista, o que provoca nuances únicas à xícara.

Dentre outras características, o preenchimento de boca, que resulta em um café extremamente aveludado, com acidez de frutas amarelas, notas de frutas secas, nozes, caramelo e chocolate, às vezes, floral, sabores e características mais encontradas no café do Circuito das Águas Paulista.

No Festival do Café de Serra Negra será possível conhecer e experimentar os cafés produzidos na região, conhecer os produtores, além de diferentes preparos da bebida, venda de produtos e atrações musicais todos os dias. O evento apresenta ainda diversos produtos locais, como licores, vinhos, cervejas, chocolates, quitutes, guloseimas, bolos, doces, lanches, entre outros.

Segundo a Acecap, a ideia de realização do Festival do Café é utilizá-lo como instrumento de divulgação e sensibilização sobre a potência dos cafés especiais com selo Circuito das Águas Paulista tanto para turistas, quanto moradores e comércios locais, fortalecendo o objetivo maior da Indicação Geográfica de agregar valor à produção de café, aumentar a renda, alcançar novos mercados, se diferenciar e ser mais competitivos no âmbito nacional e internacional, pois isso irá gerar benefícios para diversos elos da cadeia produtiva, bem como para todo o trade turístico (geração de emprego e renda local, aumento de atrativos turísticos, valorização da tradição e história da região, movimentação de negócios locais e da economia, aumento da margem de lucro do produtor e das empresas, reconhecimento da região como origem produtora, entre outros.

O Festival do Café de Serra Negra é uma realização em conjunto da Prefeitura de Serra Negra, Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap), conta com apoio do Sindicato Rural de Serra Negra, Sebrae, Instituto Federal São Paulo, Associação dos Hotéis de Serra Negra e Comtur de Serra Negra, e patrocínio da Água Eco Leve e Sicoob Credinter.

Serviço:

Quando: de 24 a 26 de maio, de sexta a domingo

Sexta feira: das 16h às 20h

Sábado: das 9h às 20h

Domingo: das 9h às 18 horas

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Acecap realiza missão técnica para conhecer rebeneficiadora de cafés especiais para micro e nanolotes – Circuito de Noticias

A Acecap – Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista levou um grupo de produtores de cafés da associação para conhecer a Fazenda Minamihara, em Franca, região da Alta Mogiana, interior de São Paulo, e seu projeto pioneiro de implantação de uma mini usina de Rebenefício de Micros e Nanolotes de Cafés Especiais, desenvolvido pela Palinialves. A visita técnica contou com 17 produtores de cafés do Circuito das Águas Paulista e teve patrocínio do SEBRAE-Campinas.

O projeto inovador da mini usina para rebeneficiamento de cafés especiais – que reúnem alta qualidade em pequenos volumes, foi desenvolvido pela Palinialves, empresa especializada na produção e no fornecimento de maquinários e soluções tecnológicas para fazendas e armazéns de café a mais de 40 anos.“Todos os equipamentos aplicados neste projeto foram desenvolvidos especificamente para trabalhar com este tipo de café, desde a seleção de impurezas, por tamanho, por densidade e seleção eletrônica por cor, tudo é automatizado e separado, com tecnologia para garantir a pureza e qualidade de cada lote”, explica Carlos Henrique Palini, diretor comercial da Palinialves.

O objetivo da visita técnica foi além do projeto da mini usina de rebenefício, conhecer o espaço Minamihara – cafés especiais, naturais e orgânicos, que reúne ainda torrefação, cafeteria com degustação de cafés e lanches com produtos feitos no local, e tour guiado pela plantação, sombreada por pés de abacate “avocado”, que proporcionam lotes com características bem específicas. “A visita serviu para conhecer  de perto o projeto de rebenefício de cafés especiais, que permite preservar atributos de cafés excepcionais produzidos em pequena escala, trocar experiências e nos inspirar para um projeto semelhante para a Acecap, podendo futuramente prestar serviços para os associados e comunidade regional e revelar ainda mais os atributos do café com selo do Circuito das Águas Paulista, que vem ganhando cada vez mais prêmios” explicou Silvia Fonte, presidente da Acecap, que organizou a missão técnica de aprendizado para os produtores com apoio do Sebrae.

Processos para grandes lotes vivem outra realidade, até pouco tempo atrás, o benefício e rebenefício não atendiam adequadamente o preparo para pequenos lotes.  Caso em que os maquinários e a convencional mesa densimétrica precisam de grandes volumes de cafés para funcionar e por acumularem resíduos, tornava o preparo de pequenas quantidades de cafés especiais algo bastante desafiador para os produtores de micro e nanolotes.

Até recentemente, o produtor Getúlio Minamihara, precursor no projeto que deu origem a mini usina de rebenefício, conta que, dependendo da quantidade de café, não conseguia rebeneficiar. “Muitos equipamentos têm o volume mínimo de 20 ou 30 sacas para começar a trabalhar”. Para ele, os maiores diferenciais do projeto estão na solução da densimétrica, na transportadora pneumática autolimpante e nos equipamentos compactados para atender com precisão pequenas quantidades.

Exatamente por ser focado na produção de pequenos lotes de excelência, Getúlio Minamihara participou do desenvolvimento em parceria com a Palinialves dos equipamentos que propiciaram a criação de um novo método: a Técnica Mitsuhiro Minamihara de Rebenefício (TMM).

Juntos aos microlotes e demais varietais dos cafés produzidos pela família Minamihara, os participantes conheceram o funcionamento da mini usina, com apenas 4 anos de implantação, e um pouco dos 50 anos de evolução, história e tradição da família produtora de café, que trouxe para o cafezinho servido na cafeteria um pouco da cultura ancestral japonesa, como por exemplo, nas louças criadas com exclusividade e na história do produto.

O representante da Palinialves, Samuel Machado, que acompanhou a missão técnica da Acecap, ressaltou que a visita promoveu uma grande troca entre os cafeicultores. Do campo à variedade de lotes, novos caminhos de processamento e beneficiamento do café, como a solução da usina de rebenefício de cafés especiais, onde o Brasil vem crescendo, sendo preciso chegar às mãos dos pequenos produtores e cafeicultores familiares esse nível de tecnologia.  “A Palinialves é pioneira na elaboração de projetos para este nicho e na qualificação de máquinas, e o Circuito da Águas Paulista reúne uma concentração de pequenos produtores de café de qualidade, que precisam processar seus cafés de pequenos lotes, o que irá contribuir no reconhecimento da indicação geográfica dos cafés da região”, defendeu.

Segundo a produtora de café Natália Luglio da Fazenda Floresta, de Serra Negra, conhecer a produção de café Minamihara foi uma grande experiência, seja pelo diferenciado manejo adotado, já que trabalham com o mínimo de insumos, quanto pelo consórcio com abacate. “A parte de beneficiamento do café surpreende, realmente cuidam dos grãos nos mínimos detalhes, além de aprender sobre outras formas de se produzir café para micro e nanolotes”, ressaltou.

Para Rodrigo Binot, Engenheiro Agrônomo da CATI Regional Socorro, que agradeceu o convite, a visita foi enriquecedora e uma inspiração para trilhar um caminho para o Circuito das Águas Paulista, principalmente na área do rebenefício e instalações, objetivo da missão. “Uma estrutura muito boa. Valeu à pena. Embora sabemos que uma estrutura desta não é barata, mas não é impossível, vai depender muita da atuação do grupo e articulação regional para trazer investimentos para região”, reforçou .

Assessoria de Imprensa da ACECAP
Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista 
Luciana de Almeida | assessoria@confrariadainformacao.com.br | (19) 99787-3362

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FESTIVAL DO CAFÉ E DA CACHAÇA 2024

Junte-se a nós no Festival do Café e da Cachaça para uma experiência única de sabores. Uma combinação irresistível de sabores e música aguarda por você. Venha celebrar conosco! ☕🥃

#SerraNegra #Turismo #cultura

Fonte: https://www.serranegra.sp.gov.br/eventos/festival-do-cae-e-da-cachaca-2024

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Governo de SP debate ampliação do Mercado Cafeicultor do Estado

Evento reuniu produtores, associações e representantes de quatro secretarias; na pauta, a construção de um plano de desenvolvimento para o setor

A ACECAP foi representada pela Vice Presidente da Associação Marcia Regina Poli Bichara que apresentou a região do Circuito das Águas Paulistas. Estaremos em contato com diversas regiões produtoras para discutir sobre os caminhos para a valorização do café de nosso estado

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), realizou, na manhã desta segunda-feira (29), no auditório da SDE, um encontro entre produtores de café, associações cafeicultoras, representantes das secretarias de Cultura Economia e Indústria Criativas, de Turismo e de Agricultura e Abastecimento, além de outros agentes da gestão pública paulista pertinentes ao diálogo.

Com o objetivo de construir um plano de ação para potencializar e ampliar o setor cafeeiro, o debate incluiu oferta de cursos de capacitação, realização de eventos, criação de rotas turísticas, disponibilidade de crédito e promoção de investimentos para toda a cadeia produtiva.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, o diálogo é fundamental para incentivar os municípios com mais vocação para a cafeicultura a criar uma agenda que inclua todos esses eventos e mais divulgação sobre a qualidade do produto local, no Brasil e no exterior. “Precisamos primeiramente definir a cadeia produtiva, por isso a importância da participação dos municípios nesse encontro. Temos que criar rotas em conjunto com as cidades, divulgar as marcas dos cafés produzidos no estado, enfim, desenvolver um projeto no qual eu acredito muito que vá dar certo”.

Outras pautas abordadas foram a necessidade do fomento ao turismo rural, a aproximação de tecnologias, pesquisa e universidade ao campo, foco na divulgação das vocações regionais e das indicações geográficas da região e a busca por parceiros econômicos para investirem no escalonamento da produção ou expansão da distribuição da produção cafeeira paulista, reconhecida como uma das melhores do país.

Para Flávia Lancha, produtora rural e diretora da Associação de Cafés Especiais da Alta Mogiana, foi uma reunião muito importante porque é a primeira vez que se tem um olhar especial para a cafeicultura de São Paulo. “Acredito que foi um grande passo para dar mais visibilidade, trazer desenvolvimento e fomento para as regiões da cadeia do café”.

Juliana Cardoso, secretária executiva da SDE, Marcelo Henrique de Assis, secretário executivo da Cultura, Alberto Amorim, dirigente de assessoria técnica da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Gustavo José Melo Santos, diretor de Negócios e Fomento da Desenvolve SP, e Rui Gomes, presidente da InvestSP – agência de promoção de investimentos vinculada à SDE, também participaram do painel.

Fonte: https://www.desenvolvimentoeconomico.sp.gov.br/governo-de-sp-debate-ampliacao-do-mercado-cafeicultor-do-estado/

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Festival do Café e da Cachaça segue até domingo, em Serra Negra

Continua no final de semana, de 26 a 28 de maio, o Festival do Café e da Cachaça de Serra Negra. Produtos premiados do Circuito das Águas Paulista estarão à disposição de serranos e visitantes, na Av. Deputado Campos Vergal, atrás da Prefeitura.

O evento reúne o que de melhor têm a oferecer os membros da Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap) e Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista (Apccap), incrementado com uma decoração especial e shows de músicas de raiz.Na abertura do evento, na última sexta-feira, 19, o Prefeito Elmir Chedid, o Prefeito Elmir Chedid, a Presidente da Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap) Silvia Fonte, o Presidente da Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista (Apccap) Jorge Benedetti e a Presidente do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) Sirlene Terenciani destacaram a importância do evento para a divulgação dos produtos premiados da região e a movimentação do turismo. Um bom número de visitantes compareceu ao evento ao longo do final de semana.Na sexta-feira, 26, as degustações e vendas ocorrerão entre 18h e 22h; no sábado, 27, das 10h às 22h, e domingo, 28, das 10 às 18h.A programação musical será a seguinte:26 de maio·         20h Robson e Ivan.27 de maio·         10h Grupo Encantos de Viola;·         15h Alexandre Reys e Banda;·         20h Senati e Samuel e Banda.28 de maio·         10h Lucas Campaci 3 Ases;·         15h Patrícia Pacce, Elias e Banda.

Publicado às 11h46Receba notícias pelo celular clicando em www.circuitodenoticias.com.br/whatsapp e nos dê um oi para o cadastro

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Fonte: https://www.circuitodenoticias.com.br/9073/festival-do-cafe-e-da-cachaca-segue-ate-domingo-em-serra-negra

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Route of Brazil’s Coffee: Festival do Café e da Cachaça Serra Negra – SP


@cafe_festival_circuitodasaguas
#visit #brasil #rotadocafe #rotadocafedobrasil #fimdesemana #serra #sp #turismo



Fonte: https://www.instagram.com/rotadocafedobrasil/reel/CscOjomJzl9/

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Dias do Conhecimento 03/04 a 30/05 Abertura Safra do Café 2023

Vem aí o evento “Dias do Conhecimento”!

De 03 de abril a 30 de maio, a Cooxupé receberá seus cooperados para participarem de um ciclo de palestras, preparando-os para a colheita que se aproxima.

Os encontros acontecerão nas unidades de atendimento da cooperativa e terão como tema central: “Abertura Safra do Café 2023”.

Esse evento é mais uma oportunidade de integração entre a Cooxupé e suas famílias cooperadas, além de oferecer aos produtores condições especiais na aquisição de fertilizantes, defensivos e maquinários. É momento de se preparar para a colheita!

Confira dos Dias de Conhecimento nas unidades Cooxupé.

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Encontro Turismo Rural

Gostaríamos de convidá-lo para um encontro que acontecerá no dia 16 de maio, às 19h, na ACE Socorro, em parceria com Prefeitura e Astur.

Será um momento em que teremos a oportunidade de discutir sobre como fazer sua empresa ser destaque dentro e fora da porteira.

Confirme sua presença o quanto antes pelo link: https://bit.ly/encontroturismosocorro

Esperamos contar com sua presença!

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Referência na cafeicultura mundial, a cooperativa está presente em Socorro(SP) e em mais de 300 municípios de Minas Gerais e de São Paulo

COOXUPÉ: MAIOR EXPORTADORA DE CAFÉ DO BRASIL

Fonte: https://www.jornalomunicipio.com.br/referencia-na-cafeicultura-mundial-a-cooperativa-esta-presente-em-socorro-sp-e-em-mais-de-300-municipios-de-minas-gerais-e-de-sao-paulo/

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Em Minas, casca de café vira carvão, nutriente e dinheiro

Startups
José Florentino
De Lajinha (MG)

A colheita do café na fazenda Amado Fonseca., localizada no município mineiro de Lajinha, a 350 quilômetros de Belo Horizonte, começará em menos de um mês.
Cerca de 40 trabalhadores subirão pelo terreno íngreme para retirar manualmente os grãos produzidos em 70 hectares. O trabalho deve se estender por três meses.
O produtor rural Roger Alves da Fonseca está animado com a nova safra. Após três gerações, a . família verá a casca do café retornar à lavoura como um carvão vegetal capaz de aumentar a produtividade em até 33% quando associado aos fertilizantes. A novidade é fruto de uma parceria da startup francesa NetZero com produtores da região.
A empresa investiu aproximadamente R$ 20 milhões em uma fábrica em Lajinha, inaugurada nesta quinta-feira, para receber 16 mil toneladas de casca de 360 produtores associados da Cooca-fé. A matéria-prima será submetida a um complexo processo industrial e decomposta até sobrar apenas o carvão vegetal. O gás gerado pela queima retornará ao sistema e alimentará o fogo, em um modelo circular e sustentável.
O biochar funciona como mini esponjas capazes de reter água e nutrientes no solo, além de gerar um ambiente favorável às bactérias responsáveis por transportar os nutrientes para a planta. A empresa aposta também que o produto reduzirá o uso de químicos nas lavouras e, consequentemente, a pegada de carbono do café.
Estima-se que o uso de fertilizantes é a causa de mais de dois terços das emissões de CO2 associadas à produção de café. Segundo a empresa, é possível reduzir em 33% a aplicação dos adubos e, ainda assim, aumentar em 14% a produtividade média. Esse movimento conjunto diminuiria em 40% as emissões por quilo do grão.
“A gente ouve muito falar em reduzir emissões, mas existe um limite de quanto vamos conseguir. Então, precisaremos de tecnologias que sequestram carbono”, afirmou Pedro Figueiredo, cofundador e diretor técnico da NetZero, enquanto apresentava a fábrica a um grupo de jornalistas.
A unidade tem nove mil metros quadrados, entre galpões para armazenar a casca de produtores que não têm estrutura para estocar e o maquinário responsável pela queima.
De acordo com os executivos, o biochar só não é mais utilizado hoje devido ao custo de produção. No entanto, depois de muita pesquisa e de um experimento em Camarões, na África, a empresa conseguiu desenvolver um modelo de produção que reduz de 5 a 10 vezes o preço ao produtor em relação à Europa, tornando a tecnologia mais acessível.
Olivier Renaud explicou que a redução no custo final é possível graças à comercialização de cré. ditos de carbono atrelados ao biochar. “Esses créditos são metade da nossa receita. Vendemos diretamente a empresas interes-sadas, que hoje são o Rothschild [banco de investimento] e a BCG [consultoria empresarial]”, disse.
Figueiredo, que é mineiro, foi responsável por encontrar um local propício para uma fábrica no Brasil. Depois de muitas conversas, ele chegou a um acordo com a Coocafé, cooperativa das Matas de Minas, segunda maior região produtora do Estado.
Pedro Araújo, diretor de produção e comercialização da cooperativa, disse que o conselho da cooperativa vê muito potencial no projeto, por isso emprestou a área para construção por 15 anos. Além disso, a Coocafé tem mais de 10 mil associados e a NetZero selecionou apenas 360 agricultores, que estão dentro de um raio de 25 quilômetros da indústria de biochar.
“O produtor às vezes é meio Tomé. Quando ver o outro tendo retorno, ele logo vai querer também”, disse. “Nós como cooperativa estamos aqui para possibilitar que todos tenham acesso, dos menores aos maiores, com as mesmas condições”, reforçou Araújo.

O intuito da NetZero, pelo menos por enquanto, não é vender o carvão vegetal em um mercado aberto. Os fornecedores receberão gratuitamente metade do insumo fabricado a partir de seus resíduos. A outra parte será adquirida por eles a R$3 por quilo.
“É o menor valor possível, apenas para manter o projeto crescendo”, disse Figueiredo. Ele explicou que as próximas fábrica – uma prevista para ser inaugurada em 2023 e mais três no ano que vem – devem retornar um volume maior para os agricultores de maneira gratuita.
Uma fazenda levará de cinco a dez anos para produzir o insumo necessário para cobrir toda a sua área. Depois disso, o produto poderá ser utilizado para outros fins, já que uma aplicação dura mais de um século, de acordo com alguns estudos.
Na fazenda da família Fonseca, os trabalhadores ainda terão de, após a colher, retornar às lavouras para distribuir a casca do café, mas agora como biochar. Nas fábricas da NetZero, a expectativa é atingir a capacidade de sequestrar 2 milhões de toneladas de carbono por ano até 2030.


jornalista viajou a convite da NetZero

Fonte: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2023/04/20/em-minas-casca-de-cafe-vira-carvao-nutriente-e-dinheiro.ghtml