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Sebrae-SP leva produtores de café para conhecer iniciativas de referência em Torrinha

Ação envolveu cafeicultores de cidades como Serra Negra, Socorro, Amparo e Águas de Lindóia

Por Redação

Com o objetivo de fortalecer a organização e gestão dos produtores de café da região, o Sebrae-SP levou cafeicultores da Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap) para uma visita técnica em Torrinha, município que se tornou referência na governança do setor cafeeiro. A missão técnica, realizada no dia 10, reuniu produtores de diversas cidades, como Serra Negra, Socorro, Amparo e Águas de Lindóia, que estão em processo de formalização para obtenção de reconhecimento no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Produtores visitaram estação de trem de Torrinha e conheceram a história do café na região

A visita, que contou com a participação de consultores do Sebrae-SP e de autoridades locais, incluiu uma programação diversificada. Os participantes conheceram a Estação Ferroviária de Torrinha, fundada em 7 de setembro de 1896 e atualmente em processo de restauração, onde foram reveladas as raízes históricas do café na região. Também visitaram o Mosteiro Paraíso e participaram de uma conversa com a governança local, além de conhecer as instalações físicas de produção e beneficiamento do café.

Estação de Trem de Torrinha foi reformada

Durante a visita, os produtores tiveram a oportunidade de saber mais sobre as conquistas da governança cafeeira de Torrinha e os desafios superados para a estruturação do setor. “Eles ficaram impressionados com a forma como os produtores locais se organizaram para obter recursos, como o programa Microbacias II, e viabilizaram a construção do barracão para armazenagem e beneficiamento do café, além da compra de equipamentos como balanças e máquinas de café por meio de um modelo de aquisição coletiva”, destacou Luís Adriano Alves Pinto, consultor de negócios do Sebrae-SP.

Visita Técnica Torrinha

A experiência de Torrinha em governança e organização social também chamou a atenção dos visitantes. “Eles explicaram como foi o processo de compra coletiva da máquina de café, a definição da agenda de uso e a importância da criação de um Regimento Interno para estabelecer regras claras sobre rateio de despesas, manutenção do maquinário e demais custos operacionais”, acrescentou Alves Pinto.

Para os produtores locais, ser reconhecido como referência no setor é motivo de muito orgulho. “No início, nos perguntávamos por que tantas reuniões e para onde estávamos indo. Hoje, conseguimos entender que todo aquele planejamento nos trouxe até aqui. Perseverem!”, incentivou César Augusto Rizato, produtor de café e secretário da Associação Cafenato.

Além das atividades técnicas, a visita incluiu um momento cultural no barracão da cidade, onde os visitantes puderam conhecer a história do tradicional Carnaval de Torrinha, que começou com os trabalhadores das fazendas rurais. “Os fazendeiros vinham de trem até a estação e o cortejo do Carnaval seguia da estação até a praça. Foi muito positivo perceber que, além da estruturação econômica, há um forte senso de identidade e história envolvido na produção cafeeira da cidade”, comentou o consultor do Sebrae-SP.

hospitalidade de Torrinha também foi um dos pontos altos da visita. “Eles ficaram muito impressionados com a recepção calorosa que preparamos. Isso reforça a importância de não esquecer a lição básica de casa: caprichar na acolhida”, finalizou Alves Pinto.

As conquistas dos produtores se devem a uma governança robusta, que inclui a participação de diversos órgãos públicos e entidades, como Sebrae-SP, Sindicato Rural, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Torrinha (Aciat), Associação Cafenato, Amigos de Torrinha e Agromonges Mosteiro do Paraíso, reafirmando a importância da cooperação para o fortalecimento do setor cafeeiro regional.

Fonte: https://sp.agenciasebrae.com.br/cultura-empreendedora/sebrae-sp-leva-produtores-de-cafe-para-conhecer-iniciativas-de-referencia-em-torrinha/

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ACECAP realiza visita técnica ao armazém OFI (Olam Food Ingredients) em Espírito Santo do Pinhal

FONTE: Imprensa/ACECAP
Para O Município

A ACECAP – Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista começou o ano com um cronograma de visitas técnicas com o propósito de gerar aprendizado, troca de experiências e inovações, além de novas possibilidades de negócios para os produtores associados.
No dia 6 de janeiro, um grupo de aproximadamente 50 produtores de café do Circuito das Águas Paulista visitou as instalações do recém inaugurado armazém da OFI (Olam Food Ingredients), em Espírito Santo do Pinhal, região estratégica para escoar o café para o exterior. O armazém principal da maior exportadora de café do Brasil atualmente conta com 13.000 m2, com capacidade de armazenagem para 370 mil sacas de café, com projeto de chegar a 55.000 m2, podendo armazenar mais de 1 milhão de sacas de café.
A OFI é uma líder global que oferece ingredientes e soluções para alimentos e bebidas mundialmente, presente em mais de 50 países.
No Brasil desde 2002, opera atualmente com café, cacau e pimenta a partir de 32 localidades em 11 estados.
Os produtores da ACECAP foram recepcionados com um café da manhã e puderam participar de uma apresentação com Daniel Araújo (Supervisor da OFI Espírito Santo do Pinhal), Patrícia Pereira (Analista de Sustentabilidade) e Lucian Márcio (Atendimento Comercial), além de funcionários de diversos departamentos. Durante a visita, os produtores puderam conhecer o funcionamento, as modalidades de armazenamento e de vendas, com soluções para comercialização, retirada, armazenagem, rebeneficiamento até
exportação; além do novo aplicativo de relacionamento e transações – ofi Direct, que opera conectado diretamente com a bolsa de valores e cotação do dólar.
O aplicativo já é responsável por mais de 90% das transações de café da ofi, com a adesão de usuários das principais regionais cafeeiras do Brasil, seja Arábica ou Robusta, incluindo os cafés especiais, que vem ganhando espaço no gosto do consumidor mundial. A ferramenta foi apresentada como uma diversificação de canal de venda para os produ-tores, que podem ter o seu café exportado para o mundo todo, podendo ser comercializado para grandes players do mercado, até mesmo os que tem certificações e exigências específicas.
Segundo a presidente da ACECAP, Silvia Fonte, a visita à OFI abriu possibilidades para destacar a região do Circuito das Águas Paulista como produtora de cafés especiais mundialmente, e para os produtores terem a opção de comercializar os cafés especiais dessa importante região cafeeira brasileira para o mundo. “Além das parcerias para capacitação e melhorias nas propriedades com os projetos de sustentabilidade, que vem ao encontro dos objetivos da ACECAP a OFI mostrou como a tecnologia chegou até os empresários cafeicultores pequenos e familiares e o quanto agregou valor”, completou.
O produtor de Socorro, David Tassara, ressaltou a importância da visita técnica, desde conhecer a estrutura do armazém da ofi às alternativas para exportação e comercialização para os associados e para o café do Circuito das Aguas Paulista.
Em maio, a associação estará trazendo a OFI com seu laboratório móvel em Serra Negra para divulgação de seus serviços de comercialização de cafés e aproximação com os produtores que querem avaliar seus lotes de café e ter um atendimento personalizado.
Vem aí – A próxima agenda da ACECAP será no dia 10 de feve-reiro, uma Missão Empresarial para Torrinha/SP, para conhecer um pouco mais sobre a governança local e a associação CAFENATO.

Fonte: https://www.jornalomunicipio.com.br/ edição 07/02/2023

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Acecap realiza missão técnica para conhecer rebeneficiadora de cafés especiais para micro e nanolotes – Circuito de Noticias

A Acecap – Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista levou um grupo de produtores de cafés da associação para conhecer a Fazenda Minamihara, em Franca, região da Alta Mogiana, interior de São Paulo, e seu projeto pioneiro de implantação de uma mini usina de Rebenefício de Micros e Nanolotes de Cafés Especiais, desenvolvido pela Palinialves. A visita técnica contou com 17 produtores de cafés do Circuito das Águas Paulista e teve patrocínio do SEBRAE-Campinas.

O projeto inovador da mini usina para rebeneficiamento de cafés especiais – que reúnem alta qualidade em pequenos volumes, foi desenvolvido pela Palinialves, empresa especializada na produção e no fornecimento de maquinários e soluções tecnológicas para fazendas e armazéns de café a mais de 40 anos.“Todos os equipamentos aplicados neste projeto foram desenvolvidos especificamente para trabalhar com este tipo de café, desde a seleção de impurezas, por tamanho, por densidade e seleção eletrônica por cor, tudo é automatizado e separado, com tecnologia para garantir a pureza e qualidade de cada lote”, explica Carlos Henrique Palini, diretor comercial da Palinialves.

O objetivo da visita técnica foi além do projeto da mini usina de rebenefício, conhecer o espaço Minamihara – cafés especiais, naturais e orgânicos, que reúne ainda torrefação, cafeteria com degustação de cafés e lanches com produtos feitos no local, e tour guiado pela plantação, sombreada por pés de abacate “avocado”, que proporcionam lotes com características bem específicas. “A visita serviu para conhecer  de perto o projeto de rebenefício de cafés especiais, que permite preservar atributos de cafés excepcionais produzidos em pequena escala, trocar experiências e nos inspirar para um projeto semelhante para a Acecap, podendo futuramente prestar serviços para os associados e comunidade regional e revelar ainda mais os atributos do café com selo do Circuito das Águas Paulista, que vem ganhando cada vez mais prêmios” explicou Silvia Fonte, presidente da Acecap, que organizou a missão técnica de aprendizado para os produtores com apoio do Sebrae.

Processos para grandes lotes vivem outra realidade, até pouco tempo atrás, o benefício e rebenefício não atendiam adequadamente o preparo para pequenos lotes.  Caso em que os maquinários e a convencional mesa densimétrica precisam de grandes volumes de cafés para funcionar e por acumularem resíduos, tornava o preparo de pequenas quantidades de cafés especiais algo bastante desafiador para os produtores de micro e nanolotes.

Até recentemente, o produtor Getúlio Minamihara, precursor no projeto que deu origem a mini usina de rebenefício, conta que, dependendo da quantidade de café, não conseguia rebeneficiar. “Muitos equipamentos têm o volume mínimo de 20 ou 30 sacas para começar a trabalhar”. Para ele, os maiores diferenciais do projeto estão na solução da densimétrica, na transportadora pneumática autolimpante e nos equipamentos compactados para atender com precisão pequenas quantidades.

Exatamente por ser focado na produção de pequenos lotes de excelência, Getúlio Minamihara participou do desenvolvimento em parceria com a Palinialves dos equipamentos que propiciaram a criação de um novo método: a Técnica Mitsuhiro Minamihara de Rebenefício (TMM).

Juntos aos microlotes e demais varietais dos cafés produzidos pela família Minamihara, os participantes conheceram o funcionamento da mini usina, com apenas 4 anos de implantação, e um pouco dos 50 anos de evolução, história e tradição da família produtora de café, que trouxe para o cafezinho servido na cafeteria um pouco da cultura ancestral japonesa, como por exemplo, nas louças criadas com exclusividade e na história do produto.

O representante da Palinialves, Samuel Machado, que acompanhou a missão técnica da Acecap, ressaltou que a visita promoveu uma grande troca entre os cafeicultores. Do campo à variedade de lotes, novos caminhos de processamento e beneficiamento do café, como a solução da usina de rebenefício de cafés especiais, onde o Brasil vem crescendo, sendo preciso chegar às mãos dos pequenos produtores e cafeicultores familiares esse nível de tecnologia.  “A Palinialves é pioneira na elaboração de projetos para este nicho e na qualificação de máquinas, e o Circuito da Águas Paulista reúne uma concentração de pequenos produtores de café de qualidade, que precisam processar seus cafés de pequenos lotes, o que irá contribuir no reconhecimento da indicação geográfica dos cafés da região”, defendeu.

Segundo a produtora de café Natália Luglio da Fazenda Floresta, de Serra Negra, conhecer a produção de café Minamihara foi uma grande experiência, seja pelo diferenciado manejo adotado, já que trabalham com o mínimo de insumos, quanto pelo consórcio com abacate. “A parte de beneficiamento do café surpreende, realmente cuidam dos grãos nos mínimos detalhes, além de aprender sobre outras formas de se produzir café para micro e nanolotes”, ressaltou.

Para Rodrigo Binot, Engenheiro Agrônomo da CATI Regional Socorro, que agradeceu o convite, a visita foi enriquecedora e uma inspiração para trilhar um caminho para o Circuito das Águas Paulista, principalmente na área do rebenefício e instalações, objetivo da missão. “Uma estrutura muito boa. Valeu à pena. Embora sabemos que uma estrutura desta não é barata, mas não é impossível, vai depender muita da atuação do grupo e articulação regional para trazer investimentos para região”, reforçou .

Assessoria de Imprensa da ACECAP
Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista 
Luciana de Almeida | assessoria@confrariadainformacao.com.br | (19) 99787-3362